Por dias se torna general,por outros não quer crescer!!!
PARA OS SEGUIDORES DO MEU BLOG...
Acho importante esta troca,fico feliz com todos que estão conhecendo um pouco de mim. Como o tempo para escrever e ler é pouco,aviso a todos que deixarei um dia da semana para visitá-los. Assim conhecerei mais de cada um e,principalmente,nossos blogs não só constarão na lista de seguidores,terão realmente nossas opiniões críticas e verdadeiras. NÃO GOSTO SOMENTE DE CONSTAR! NÃO GOSTO DE SUPERFICIALIDADE,mas sim de fazer algo que seja real e verdadeiro. CRESCENDO JUNTOS!!!
PERFIL
Cris Poulain
Quem sou eu:
Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada.
Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer saber.
Se você perceber qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho pudores, mas, não raro, sofro de timidez.
E note bem: não sou agressiva, mas defensiva.
Impaciente onde você vê ousadia.
Falta de coragem onde você pensa que é sensatez...
“... E o desafio é sempre instigante, provocador, mas nos causa apreensão porque diz respeito a romper com o que já está estabelecido e buscar o novo. E o novo nos aflige porque implica um dispor-se a construir e a construção é, por vezes, lenta e dolorosa, difícil...”.
"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez". Friedrich Nietzsche
A VOCÊ "Seja você quem for,receio que você esteja trilhando as trilhas das ilusões: receio que essas supostas realidades venham a derreter-se de baixo dos seus pés e suas mãos..''.
“Todos ouvem o que tu dizes. Os amigos escutam o que tu falas. Os melhores amigos prestam atenção ao que tu não dizes”
Marisa Monte...
Quem tem Deus como império no mundo não está sozinha...
Anne Leibovitz
"Sem você a emoção de hoje seria apenas uma pele morta da emoção do passado"
“O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho.” (Orson Welles)
Blog Amigo
SELO DE COMENTARISTA EXCELENTE RECEBI, COMO MUITO CARINHO, DE KENIA ARAÚJO *** BLOG IMPULSIVA.
“A felicidade está na trajetória.” Por Este motivo somos os amigos que temos as causas que defendemos aquilo que comemos nossa música, nossos filmes, nosso gosto ou não pela arte, poesia! Pessoas que têm sintonia com a gente Neste espaço só tenho Este compromisso de viajar em meus doídos e doidos momentos! Aqui terei até os presentes que dei, que ganho.
TUDO FAZ PARTE DO QUE SOU!
Além de isto ser uma viagem, pois sempre pensei que me conhecia, mas quero a essência e convido vocês para que façamos esta viagem juntos. VALERÁ A PENA! À medida que for escrevendo, vou me descobrindo! MINHA LEVEZA, POR DIAS, O PESO DAS ALMAS DO MUNDO, POR OUTROS DIAS! Minhas feridas cicatrizadas, ainda por cicatrizar, meus momentos de grande importância e, até, histórias que conto.
Maiakosvki e Eduardo Alves da Costa!Ambos geniais!
Esse poema NO ANEXO (Sensacional!) é atribuído ao poeta russo, mas na verdade ele não é o autor, mas sim um brasileiro. VEJAMOS:
No caminho com Maiakovski não é de Maiakovski, mas sim de Eduardo Alves da Costa
Um lindo poema que não estaria reverenciando o nome do grande poeta russo Maiakovski, muitas vezes confundido pela Internet como sendo do próprio é na verdade de outro poeta, Eduardo Alves da Costa.
ABRIU O ANEXO?
O fragmento de Eduardo Alves da Costa:
No caminho com Maiakovski
"[...]
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
O poeta Eduardo Alves da Costa garante que Maiakovski nada tem a ver com o tema, assim noticia a Folha de São Paulo, edição de 20.9.2003, na íntegra:
"Um Maiakovski no caminho
Foi resolvida graças à novela das oito uma confusão de 30 anos. Escrito nos anos 60 pelo poeta fluminense Eduardo Alves da Costa, 67, o poema "No Caminho, com Maiakovski" era (quase) sempre creditado ao russo Vladimir Maiakovski (1893-1930).
Em "Mulheres Apaixonadas", Helena (Christiane Torloni) leu um trecho do poema, dando o crédito correto. Foi o suficiente para reavivar a polêmica -resolvida dois capítulos depois, em que a autoria de Costa foi reafirmada- e, de quebra, fazer surgir uma proposta de reeditar o poema, para aproveitar a exposição no horário nobre.
Livro combinado, a noite de autógrafos será na novela. "Pedi que apresse e me mande até o dia 10. Quero lançar aqui", diz Manoel Carlos, autor de "Mulheres". Eduardo Alves da Costa falou à coluna:
Folha - Você se arrepende de ter posto Maiakovski no título?
Eduardo Alves da Costa - De maneira nenhuma! Tanto que vou usar o mesmo título para o livro que sai agora.
Folha - Durante mais de 30 anos acreditaram que o poema era dele. Isso não o incomoda?
Costa - Era uma enxurrada muito grande. Saiu em jornais com crédito para Maiakovski. Fizeram até camisetas na época das Diretas-Já. Virou símbolo da luta contra o regime militar.
Folha - Como surgiu o engano?
Costa-O poema saiu em jornais universitários, nos anos 70. O psicanalista Roberto Freire incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakovski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema lá.
"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada" Trecho do poema de Eduardo Alves da Costa atribuído ao russo Vladimir Maiakovski.
Leia agora o poema inteiro
NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakovski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!
Nota do editor: em negrito, o "fragmento" que corre o mundo, belíssimo, desse poema de Eduardo Alves da Costa. Acima, o poema inteiro.