"Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada:
Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte.
E a curva dos lábios manteve a inocência.
Não há homem ou mulher que por acaso não
se tenha olhado ao espelho e se surpreendido
consigo próprio. Por uma fração de segundo a
gente se vê como a um objeto a ser olhado.
A isto eu chamaria de "alegria de ser.”
Alegria de encontrar na figura exterior os ecos
da figura interna: Ah, então é verdade que eu
não me imaginei, eu existo. "
-Clarice Lispector-
Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte.
E a curva dos lábios manteve a inocência.
Não há homem ou mulher que por acaso não
se tenha olhado ao espelho e se surpreendido
consigo próprio. Por uma fração de segundo a
gente se vê como a um objeto a ser olhado.
A isto eu chamaria de "alegria de ser.”
Alegria de encontrar na figura exterior os ecos
da figura interna: Ah, então é verdade que eu
não me imaginei, eu existo. "
-Clarice Lispector-
2 comentários:
Lispector e Cazuza! Tens bom gosto! Nunca olhei o espelho com esse pensamento: Ah! Então eu existo de verdade! Bacana né?
Um abraço!
Existe a dor, isto é o bastante para nos sabermos vivos não é?! Clarice é profunda, sobejante... beijo!
Postar um comentário