Quero que sigamos assim, me desvendando devagar, se entregando lentamente, nós dois, dias sem pressa. Em outros,nem sempre nossos desejos coincidem,temos urgência, mas silenciamos. Quero ser achada, descoberta, vista como sou. Mas, só por ti. Ninguém mais me tem serventia. Quero que ame os pequenos defeitos, as cicatrizes da vida, a alegria de viver que elas não me tiraram. Veja até minhas olheiras cansadas. Mínimos detalhes, até minhas pequenas rugas. Não me importo. Mas, saiba me amar como quem brincas de tatuador, confeiteiro, pintor... Faz um desenho em mim, com chocolate e, depois, brinca de chocólatra, degustando-me devagar.
Só não tente criar em mim um narizinho de palhaço, esta fantasia só para brincar na avenida, nem tente meus ouvidos, ou me cegar, pois estas não habitamem mim. Caso esteja com má intenção, me iludir, este será seu FIM, pois creia certas coisas não tem perdão.
Só não tente criar em mim um narizinho de palhaço, esta fantasia só para brincar na avenida, nem tente meus ouvidos, ou me cegar, pois estas não habitam
SAUDADES que dói.
Postado por Cris Poulain.
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