Por que o nome do blog!!!!

“A felicidade está na trajetória.”
Por Este motivo somos os amigos que temos as causas que defendemos aquilo que comemos nossa música, nossos filmes, nosso gosto ou não pela arte, poesia! Pessoas que têm sintonia com a gente
Neste espaço só tenho Este compromisso de viajar em meus doídos e doidos momentos!
Aqui terei até os presentes que dei, que ganho.

TUDO FAZ PARTE DO QUE SOU!

Além de isto ser uma viagem, pois sempre pensei que me conhecia, mas quero a essência e convido vocês para que façamos esta viagem juntos. VALERÁ A PENA!
À medida que for escrevendo, vou me descobrindo!
MINHA LEVEZA, POR DIAS, O PESO DAS ALMAS DO MUNDO, POR OUTROS DIAS!
Minhas feridas cicatrizadas, ainda por cicatrizar, meus momentos de grande importância e, até, histórias que conto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Todo final de um ciclo,bom ou ruim,é rico em aprendizado e dor.


Raramente penso em ti
Chegou a hora do que sempre desejei
ainda tenho tempo - mas é urgente
Bebo à liberdade, ao sonho que sonhei
as taças se quebram com o brinde ?
- E dai ?
fui eu quem quis assim e essa será minha fábula
- contada por mim.
Tudo que antes era absoluto delíro
ficara comigo pra sempre
odiado, amado
e irremediavelmente feliz

(Cibele Camargo)

QUE MEUS PÉS ME CONDUZAM A ESPERANÇA...


HOJE pensei que meu coração tivesse parado e, acredito que por momentos ele foi apenas músculo.
Como Bela Adormecida que só quer dormir e, talvez,enquanto dormia,vacinaram-me contra mim, contra minha intensidade, quanto ao meu lado passional. Com síndrome de heroína.
Onde estou eu?Tanto lutaram os estúpidos, os invejosos, aqueles que são pura repressão, que conseguiram. Venceram.
Tanto me queriam outra, que conseguiram.
Sempre me achei vívida, amando sempre a vida, o espetáculo de estarmos vivos, os amores que tive aqueles rostos encantados, ébrios.
Hoje penso estátuas envelhecidas, sóbrias, em desistência e sinto-me feliz de ter tu e todos fora da minha vida.
QUANDO penso na minha vida, penso em gente que se foi, aqueles que partiram, me deixaram sós com minhas lembranças.Desesperadamente só,mesmo em meio a muita gente,totalmente
Sozinha, neste mundo de DEUS.
Sofro só, só com minha dolorosa saudade dos amigos, parentes que se foram.
DO MEU AMOR que está morrendo e não quer me ver.
Penso no álbum de fotografias, em amigos que estão longe, nos amores do passado, em gente que desistiu.
Será que desistiu Cris? Não esqueço minhas feridas, não brinco mais de ser feliz. As feridas estão sangrando.
Será que não voltarei a minha essência, me enjoei como era, me enjoei como sou.
Hoje guardo os delírios que tive os amores reais, meu grande amor.
Tudo sou eu, mas não sinto nada, além de vazio, além de tristeza.
A MINHA incompatibilidade não é só com os outros, mas, principalmente, com esta
Que me tornei e que, por momentos, , não quer ser outra.
Seu fascínio pela vida, pelos seres humanos, pelo amor,morreu,amorteceu.
Peço a deus que volte a minha esperança, a minha passionalidade, a minha dignidade,
A minha sede de vida, é bem menor que a minha vontade de viver.
Sei que ninguém mais precisa de mim.
Eu cansei deles, eles cansaram de mim. MOFAMOS.
Somos os mesmos, SEMPRE QUERENDO ALGUÉM, QUERENDO ALGO
Mas querer implica em luta, algo que não quero mais, restam parcas lembranças
De gente linda, de bocas sedentas, como um filme que passou e não voltará.
Agora não quero resgatar, só descansar, não entendem o tamanho da minha luta,
Mas todos um dia querem se aposentar dos extremos, somente hoje, me deixe
Ser meio termo, ou vazio, completo vazio.
UM VAZIO DESPERADO.


 ''´PRECISO DE AJUDA,,POE FAVOR ME ACUDA..."

TEXTO DE CRIS POULAIN.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

VIVA a TRISTEZA.

“Viva a tristeza"  -  Texto de Zélia Duncan
Não, não vou falar mal da tristeza, não seria justo.
 Eu devo a ela minhas profundidades, minha imaginação, minha volta por cima.
Graças a ela vislumbrei coisas importantes para mim.
Músicas que várias pessoas conhecem.
Cartas, textos, coisas que ninguém vai ler, mas que me serviram em algum momento. Mergulhei no pôr-do-sol, uivei prá lua, encostei a cabeça na janela naquele dia de chuva e ouvi a música mais linda do mundo.
 Num dia triste, me sentindo fora do planeta, fui ao cinema e vi "Blade Runner".
Num dia soturno fui caminhar na praia e vi a onda mais azul, o céu mais infinito e o horizonte mais perfeito.
Num dia triste li e reli Fernando Pessoa e não me senti só.
 Num dia assim triste uma criança correu e abraçou as minhas pernas, cutucou minha esperança, me confundiu com alguém querido e me fez ligar para alguém que eu amava. Num dia cinza eu me senti vivo e quis virar lápis de cor.
Num dia oco eu procurei motivos novos e antigos pra me preencher de novo e foi até divertido.
 Num dia assim-assim trouxe um cachorrinho prá casa, que virou meu maior menor companheiro.
Num dia tristíssimo procurei por você e sua voz me encheu de sorrisos o resto do dia. No dia mais triste do mundo eu perdi um amigo.
No dia seguinte, ainda triste, agradeci por ter tido um dia um amigo que me valesse tanto.
Num dia infinitamente triste eu cantei, minha voz era a voz da tristeza que percorria o meu corpo.
 E fiz um monte de gente feliz. E também para que não percamos o poder de ação, precisamos olhar para a tristeza, precisamos nos indignar com ela, precisamos desejar a alegria genuinamente.
Com essa mania de corrigir tudo no computador, acabamos facilitando nossa fragilidade diante de tudo.
Ortografias, fotos, cores, sorrisos, a vida vai virando um show de Trumman de verdade! Você ouve uma voz, mas não tem certeza se foi corrigida ou não, vê uma foto, mas não sabe se há silicone, injeções ou Photoshop, lê um texto e a autoria fica vagando pelos sites.
Um olhar positivo sobre a vida é sempre fundamental, mas, neste mundo em que vivemos, ter como exigência o riso é quase uma falta de respeito... Ou de consciência. Sei lá, vejo as pessoas querendo morrer de rir, muitas só vão ao teatro só se for comédia, e isso me assusta um pouco.
Se não entrarmos em contato com as consistências das coisas e suas eventuais tristezas, como podemos acreditar na alegria quando ela vem?"
Zélia Duncan (Jornal O Globo, 17/08/2008, convidada como colunista)

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